sábado, 11 de agosto de 2012

Não pude ver seu rosto

Se eu soubesse já tinha acordado há muito tempo. Minhas pernas dormentes já não querem se mexer. Meus olhos não querem se abrir. Eu viajando em mil pensamentos, sonhei que voava. Caminhei entre jardins belíssimos e senti o cheiro de cada bela flor. Uma mão pousava sobre meu ombro e eu não sabia de quem era. Segui em frente, aquilo não importava. A paisagem era simplesmente linda e logo eu estava em uma praia deserta. Aquela mão outra vez retornou, mas desta vez pegou na minha e me acompanhou até o mar. Meus olhos teimosos não encontravam os olhos do ser ao qual pertencia aquela mão. Eu me esforçava por falar algo, mas nada saia - apenas respirações sutis em meio aquela imensidão azul. Os pássaros voavam na direção sul. Uma borboleta passou por ali e notei que estava perdida. Alguns flashes, muita luz e agora me movo lentamente: Maldita hora em que os sonhos desaparecem! Maldita hora que o despertador tem que tocar!

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