quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Tenho mil coisas pra fazer, mil ideias na cabeça, mil dores também. Tenho mil trabalhos pra fazer, mil livros pra ler, mil, mil. Tenho dois copos de suco e um de café; dois pacotes de bolacha, um inteiro outro já pela metade – tinha, já comi. Tenho amigos, alguns. Conhecidos, tenho mil. Tenho risos, choros e vontades. Tenho isso tudo que pra alguns parece não ser nada, mas: eu tenho, sim. Tenho o que eu sempre quis e não precisei pedir a ninguém: me tenho. Tenho essas minhas manias, meus gostos, meus gestos, minhas loucuras, tudo meu e todos meus, somente meus. Louco quem não se tem, e pior que não se deixa ter; quem se perde por ai e pior, se perde em alguém. Não digo que também não tenha lá minhas loucuras, tenho sim, ah se tenho. Ficar perto é bom, mas ficar longe às vezes é melhor ainda, dá saudade, é bom senti-la de vez enquando. Tenho tanto que não existem motivos pra ser infeliz. Tenho tanto e sem esse tanto já não vivo.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Ela pensava que por alguns instantes fosse imortal. O coração cada vez mais acelerado... Pensava, que nenhum problema poderia atingi-la. Que inimigos não existiriam mais, que dores também não. Ela pensava em amores. Pensava no futuro. Pensava em tudo. E sentia: eram seus lábios, era o beijo.