quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

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"A culpa não foi minha", eu dizia pra mim mesma. Virava de um lado a outro da cama tentando me conformar. "Mas isso não é ruim, querida, é muito bom", eu afirmava. Era até estranho: tudo estava escuro, eu estava deitada e, no silêncio, só minha voz permanecia inquieta. Agora não sei dizer se foi sonho ou se realmente aconteceu. Acho que foi um pouco dos dois, em cada acontecimento, em cada toque, em cada tudo, tem um pouco de magia e realidade. Eu gosto disso. Gosto dessa sensação arrepiante que me dá medo e alguma outra coisa boa que não sei definir. E de repente eu começava a sorrir, e a sorrir mais... e as sensações que me vinham eram tão boas, tão maravilhosas, tão sem palavras... Foi ai que eu descobri que estava apaixonada.

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